Local: São Paulo Expo | São Paulo | Brasil

28 a 30 de setembro de 2027​

CNPJ: 54.961.347/0001-20

Como a manutenção de pinturas e o DIY auxiliam a movimentar o mercado de tintas à base de água 

O mercado de tintas usadas em arquitetura segue em ritmo moderado, porém resiliente, especialmente porque, com as redes sociais e os tutoriais na internet, muitas reformas residenciais no estilo “faça você mesmo” têm se mostrado uma importante vertente que movimenta o setor. Com isso, a preferência do consumidor tem se deslocado para soluções que conciliam conveniência, baixo impacto ambiental e conforto durante a aplicação. 

Um dos destaques dessa preferência é a expansão das tintas à base de água. Mais fáceis de aplicar, com secagem rápida e baixo odor, elas vêm substituindo progressivamente as versões à base de solvente. O atributo sensorial — especialmente a menor emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs) — passou a ser decisivo na compra, sobretudo em ambientes internos e projetos de repintura, nos quais o impacto no dia a dia da casa precisa ser reduzido. 

Dados de mercado confirmam a tendência 

O avanço não é apenas perceptivo: há dados consistentes de crescimento. O mercado brasileiro de revestimentos à base de água foi estimado em cerca de US$1,01 bilhão em 2022 e deve atingir US$1,53 bilhão até 2030, com uma taxa de crescimento anual de 5,3%. Já o mercado de tintas decorativas — que inclui a categoria de repintura — deve crescer de US$5,1 bilhões em 2024 para US$6,2 bilhões em 2030, com destaque para as formulações de emulsão, geralmente associadas às tecnologias de base d’água. 

No cenário global, o mercado de revestimentos à base d’agua movimentou cerca de US$80 bilhões em 2023 e deve alcançar US$120 bilhões em 2032, crescendo uma média de 4,5% ao ano. Essa expansão é puxada tanto pela pressão regulatória (como limites de VOC e qualidade do ar interior) quanto pela mudança no comportamento do consumidor, que hoje valoriza sustentabilidade e bem-estar no processo de pintura. 

Implicações para fabricantes e varejo 

Para o fabricante, o desafio está em equilibrar desempenho e sustentabilidade, entregando resistência, cobertura e durabilidade sem abrir mão do baixo odor e da facilidade de aplicação. A pressão regulatória e a competitividade de mercado estão acelerando a transição tecnológica e reforçando a importância de rotular e comunicar claramente atributos como “base d’água” e “baixo VOC”. 

No varejo, a categoria de repintura ganha protagonismo por não depender exclusivamente de novos empreendimentos: é um consumo contínuo, associado à manutenção estética e funcional dos imóveis. Com o DIY alcançando cada vez mais adeptos, cresce também a procura por embalagens menores, kits práticos e informações acessíveis no ponto de venda. 

Para se atualizar sobre as novidades deste nicho e do que oferecer aos consumidores e entusiastas da pintura, é fundamental visitar a ABRAFATI SHOW, um dos principais eventos do setor de tintas da América Latina. A edição de 2025 acontece de 23 a 25 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista. Para realizar seu credenciamento, clique aqui.  

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